Angola deixa de importar derivados a médio prazo
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, disse que o País deixará de importar derivados do crude com a conclusão da Refinaria de Cabinda com capacidade de produzir 60 mil barris de petróleo e do Soyo, na província do Zaire, com capacidade para 100 mil barris por dia.
O ministro que falava na cerimónia de despedida dos 50 bolseiros angolanos, em Luanda, que partiram para formação em França garantiu que o País vai, a médio prazo, deixar de importar derivados de petróleo e apostar na capacidade instalada para atingir auto-suficiência e exportar diversos produtos acabados.
Além das duas refinarias em construção, frisou o ministro foi reactivado o projecto da Refinaria do Lobito, assim como foram melhoradas as instalações da Refinaria de Luanda, para a produção de mais gasolina para o mercado, cujo processo termina em breve.
Diamantino Azevedo referiu que a construção e melhoramento da indústria petrolífera em Angola é uma estratégia do Presidente da República, que orienta o sector da refinação petroquímica para retirar o país da dependência de derivados do petróleo e de outros minerais externos.
Além das reformas visadas na indústria petrolífera, frisou o ministro, nesse mandato o Executivo conseguiu colocar em funcionamento os laboratórios do Instituto Geológico de Angola, em Luanda e Lubango (Huíla), e de Micro-diamante, em Saurimo (Lunda-Sul).
Com a entrada em funcionamento do Laboratório de Micro-diamante no Saurimo, diz o ministro, o País não tem mais necessidade de enviar diamantes para análises fora.
Neste momento, Angola conta com três fábricas de lapidação em Luanda e quatro em Saurimo, enquanto outras estão em construção.
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