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António Venâncio alerta para urgente apoio ao Mercado do 30 em Luanda

armandomaquengo
Fev 18, 2022

Angola independente começou com cerca de 8 milhões de habitantes, sendo hoje um país com 33 milhões e, Luanda, com 10 milhões de habitantes, tem, no mercado do 30 (centralidade comercial) a mais importante praça de alimentos do país, disse o engenheiro civil.

Por: Armando Maquengo

De acordo o militante do MPLA, António Venâncio, quem hoje visita o 30, facilmente concluirá que este está coberto de razão quando defende que o modelo de governação até agora escolhido para Luanda não serve.

No seu entender, a praça do 30, constitui a peça urbanística mais importante para a intermediação comercial entre milhões de potenciais consumidores da cidade mais populosa do país e o mundo rural do interior para cá e para lá do Rio Cuanza, também este, o mais importante do país.

Na ocasião, considerou que, com um outro modelo de governar, este seria o melhor mercado do país, não só enquanto infraestrutura urbana de apoio ao campo nas trocas recíprocas Campo-Cidade e Cidade-Campo, mas também em volume de transações e frequência dos consumidores em grande escala.

O também recentemente pretendente ao cargo de presidente do MPLA, disse que com outro modelo de governar, o mercado do 30 teria acessos privilegiados com saneamento e asfalto, permitindo que os luandenses pudessem desfrutar de um espaço fundamental para aquisição dos produtos do campo, fazendo incentivar a produção agrícola e carne, estimulando a camionagem e constribuindo para a baixa dos preços destes bens do campo.

“O estado lastimoso dos acessos à este mercado, a 30 Km de Luanda, diz tudo sobre o modelo de governação de Luanda”, observou.

Por outra, acredita que o país precisa rapidamente partir para a reconfiguração urbana e periurbana, conferir maior autonomia local (autarquias), incentivar a criatividade dos seus habitantes e estimular a intervenção do sector privado na redinamização da economia, atendendo às questões estratégicas do desenvolvimento e do combate à pobreza, à insalubridade do meio e à fome.

“É urgente descentralizar. É urgente apoiar a infraestruturação de iniciativas privadas como é o caso do Mercado do 30 com bons acessos e saneamento básico. No fundo, melhorar a gestão das nossas prioridades!”, concluiu.