Lobito acolhe Festival Nacional de Artes marciais

Um festival nacional de artes marciais, com cerca de setecentos participantes, será realizado na cidade do Lobito (Benguela), durante três dias, a partir desta sexta-feira (7), noticiou hoje a ANGOP.

Segundo o organizador do evento, presidente da escola Krav Maga do Lobito, Hélio Abreu, serão exibidas modalidades como Karaté, Boxe, MMA, Muay Thai, Jiu Jitsu brasileiro, Capoeira, entre outras.

“Será o primeiro festival que junta várias modalidades num único evento, com mestres de referência nacional e internacional e tem como objectivo divulgar mais as artes marciais, que de há um tempo para cá estão adormecidas”, afirmou.

Além dos atletas e mestres da Associação de Karaté da província de Benguela, virão também representantes do Lubango (Huila), Moçamedes (Namibe), Bié e Luanda.

Hélio Abreu informou ainda que também estará presente neste festival um mestre da África do Sul, com a graduação de oitavo Dan, para apresentar o estilo Shotokan, de Karaté.

Para o efeito, estão disponíveis os pavilhões do Sporting Clube do Lobito e o da Casa do Pessoal do Porto do Lobito, além do apoio institucional da Administração local, dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros, e do Instituto Nacional de Emergèncias Médicas de Angola (INEMA).

O mestre informou, por outro lado, sobre a realização de um workshop, também na sexta-feira, na Administração do Lobito, onde foram convidados representantes do Ministério da Educação, directores e professores, para avaliarem a proposta de implementação das artes marciais nas escolas, nos primeiro e segundo ciclos.

“Ao contrário do que muita gente pensa, as artes marciais não tornam a criança agressiva, ela adquire uma conduta digna, é disciplinada e tem responsabilidade, por isso, apelo os pais a trazerem os seus filhos para as escolas para participarem nos treinos”, enfatizou.

A escola Krav Maga, do Lobito, existe oficialmente desde 2018 e conta neste momento com 67 alunos.

A idade para ingresso é de cinco anos e daí pra frente, não há limites. Se o adulto sentir-se fisicamente bem, pode participar nos treinos, de acordo com Hélio Abreu.