Dados avançam que China voltou a abrandar preços do petróleo
As negociações de petróleo estão a ceder, encurtando os ganhos da sétima semana consecutiva do crude.
O Brent do Mar do Norte, que é a referência para as exportações angolanas, recua 0,60% para 122,33 USD por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, cede 0,56% para 120,83 USD por barril.
A pressionar o petróleo está a expectativa de novos confinamentos devido à covid-19 na China, concretamente em Xangai, mesmo apesar de, no geral, o país estar a levantar de forma cautelosa algumas das restrições mais apertadas. Os investidores avaliam o impacto de cada decisão na procura de crude, uma vez que a China é o maior comprador mundial do chamado “ouro negro”.
O petróleo tem estado em rota ascendente desde a invasão militar da Ucrânia pela Rússia, e consequentes sanções ao regime de Moscovo, um dos maiores exportadores de crude do mundo.
O Goldman Sachs subiu nesta semana as suas previsões de preços para 2023, enquanto a OPEP alertou que a maioria dos membros está “no limite” da produção.
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