Saúde

Direcção Nacional de Saúde diz que há cada vez mais angolanos hipertensos

armandomaquengo
Mai 18, 2022

Pelo menos, 322 mil novos casos de hipertensão arterial foram diagnosticados pela  Direcção Nacional de Saúde Pública, em 2021, dos quais 1.452 terminaram em óbitos, segundo o coordenador nacional de Doenças Crónicas não Transmissíveis, António Armando.

Ao falar à imprensa, em alusão ao Dia Mundial de Combate à Hipertensão Arterial, que se assinalou nesta terça-feira, 17 de Maio, António Armando admitiu que análises comparativas mostram que, em 2013, o país registou 36 mil novos casos da doença e, olhado para 2021, nota-se que houve um aumento significativo no número de doentes hipertensivos.

O coordenador do Programa Nacional das Doenças Crónicas não Transmissíveis disse que os dados mostram que a hipertensão arterial é um grave problema de saúde pública e faz parte das doenças crónicas não transmissíveis que assumem maior relevância no país e merecem prioridade e atenção redobrada.

Até a nível global, frisou António Armando, a hipertensão arterial já começa a tomar contornos alarmantes, porque, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de mil milhões de pessoas no mundo sofrem dessa doença.

De acordo com António Armando, a hipertensão arterial faz parte das doenças cardiovasculares que constituem a primeira causa de morte no mundo, seguida do cancro, doenças respiratórias e diabetes.

“Daí a razão de a OMS ter recomendado a todos os países no sentido de implementarem medidas preventivas e traçarem estratégias que visam uma melhor assistência primária, para se reduzir o impacto negativo que a hipertensão arterial provoca no seio da população”, sublinhou.

Cumprindo com as directrizes da OMS, António Armando disse que o Estado angolano reconhece a hipertensão arterial como um grave problema de saúde pública e, por isso, recomenda que, no mínimo, 50 por cento dos hospitais de nível primário tenham condições para diagnosticar e controlar a patologia.

JA