Encomendas do petróleo abrem com uma alta de mais de 4,0%
Esta tendência mantém, apesar de tudo, a volatilidade que caracteriza as negociações do petróleo, em particular, e das matérias-primas de um modo geral.
As negociações do petróleo arrancaram, esta segunda-feira, no mercado de futuros de Londres com alta de mais de 4,0%, posicionando o barril do Brent acima dos 111 USD, contra os 108 USD com que fechou a semana anterior.
De acordo com uma observação aos índices e variações apresentadas pelo petróleo Brent, referência às exportações de Angola, a redução ficou à volta de 8,0 USD ou seja mais de 7,0%. Assim, no intervalo de uma semana (7 dias), o Brent escalou de 96 USD para 115 USD, numa subida superior a 20 USD.
Esta tendência mantém, apesar de tudo, a volatilidade que caracteriza as negociações do petróleo, em particular, e das matérias-primas de um modo geral.
A subida está a ser justificada com receios de um eventual reforço das sanções à Rússia, desta vez com a União Europeia a ponderar cortar o consumo do petróleo russo, o que geraria maiores restrições e uma procura em alta junto de outros produtores.
As negociações de Março reportam às entregas para Maio e, até ao momento, considerando o período de 21 de Fevereiro a 21 de Março, o preço médio apurado fixou-se nos 104,70 USD, numa variação de 11,80%. O valor mais alto ficou-se nos 139,13 USD e o mais baixo em 90,12 USD. A diferença entre ambos é de 49,01 USD.
Na passada segunda-feira, por exemplo, o preço do barril estava nos 118 USD, depois de uma alta de 119,72 USD no decorrer da semana passada.
Empurrado para cima pelo conflito Rússia-Ucrânia, há quem preveniu o barril de Brent, referência às exportações angolanas, no patamar dos 120 USD. Tal ocorreu e foi de longe superado com os mais de 130 USD em que se fixou o preço.
Há, contudo, contínua pressão dos Estados Unidos, que permanecem empenhados em não alimentar nem deixar perdurar no tempo os altos preços actuais.
Além de favorecerem a inflação, devido à maior procura do que a oferta, o actual preço do barril de petróleo representa um custo adicional às famílias devido aos derivados.
Fonte: Mercado