Índia quer introduzir no País tecnologias na Saúde e Educação

Empresas indianas do sector das telecomunicações e tecnologias de informação querem investir no mercado angolano.

Num encontro de negócios entre empresários dos dois países, a diplomata Indiana disse que o real objectivo é juntar as empresas dos dois países e, cada lado, obter benefícios mútuos, tendo em conta o grande potencial que a Índia tem nesse domínio e que, acredita, pode ser muito útil para Angola.

A Índia é independente há 75 anos e o seu foco tem recaído para a educação e economia, o que levou ao país criar variados institutos de telecomunicações e tecnologia de reconhecido valor internacional, onde forma jovens de todas as partes do mundo.

Antes da pandemia da Covid-19, disse, o balanço económico era de 3,9 mil milhões de dólares em todos os negócios e durante a pandemia baixou para dois mil milhões. Há dois anos, houve um aumento de 90 por cento da importação de petróleo bruto de Angola para a Índia, sendo um processo para diversificar a economia.

As informações foram prestadas à imprensa, no quadro do encontro de negócios sobre o novo normal no sector das telecomunicações em era da Covid-19, promovido pela embaixada e pelo Conselho de Promoção da Exportação de Equipamentos e Serviços de Telecomunicações da Índia (TEPC).

O director das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges, disse, na ocasião, que o momento é de capital importância, porque a iniciativa vai unir empresas indianas com experiência e grande capacidade e as empresas angolanas emergentes e não só, que estão a dar passos significativos nesse mercado.

Para Angola, as vantagens são múltiplas, por estar numa fase de garantir cobertura nacional, com grande oportunidade dos operadores firmarem parcerias, para a aquisição de equipamentos de ponta e para proporcionarem serviços às zonas mais recônditas do país.

“A Índia vai, com esta conferência, conhecer melhor o mercado nacional, as necessidades e potencialidades. Para os angolanos é uma oportunidade de firmar parcerias e empreender, tendo como fornecedores de equipamentos e de conhecimento as empresas indianas”, disse.

As empresas, acrescentou, vão se potenciar mais em termos de infra-estrutura e meios técnicos e tecnológicos, para dar resposta aos 15 milhões de utentes de telemóveis e os mais de sete milhões de utilizadores de internet no país.

Fonte: Jornal de Angola