João Lourenço faz abertura da segunda fase da campanha de identificação dos patrimónios
O Presidente da República procedeu, esta segunda-feira, à abertura da segunda fase da campanha de identificação e classificação dos patrimónios nacionais com o descerramento da placa que identifica o Palácio do Governo como património histórico cultural.
João Lourenço descerrou a placa, que se encontra à entrada principal do edifício, numa cerimónia que contou com o Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, dos ministros de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, para a Área Social, Carolina Cerqueira, dos ministros da Administração do Território, Marcy Lopes, da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, da Educação, Luísa Grilo, da governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, e de vários altos funcionários do seu Gabinete. No final do evento, o Presidente da República não falou à imprensa.
Segundo dados do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, a primeira fase da campanha de identificação e classificação dos patrimónios teve início nos anos 90 tendo conhecido fim em 2020. O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente disse já terem sido classificados, até ao momento, 321 sítios, sendo o Palácio do Governo o mais representativo.
“Vamos continuar a desenvolver essas actividades. Há mais edifícios para serem classificados e identificados”, realçou Filipe Zau, para quem este acto simboliza o sentido de pertença, relacionado com a memória histórica patrimonial nacional, que pode servir, no futuro, de local de estudo para as novas gerações.
Dos vários sítios já classificados, o ministro destacou, a título de exemplo, a Missão Evangélica de Camundongo, na província do Bié, o Palácio do Comércio, em Benguela, o Cine Estúdio e as nove estações de arte rupestre do Caramulo, no Namibe, a Missão Evangélica do Dondo, no Cuanza-Norte, a Igreja Matriz do Waku-Kungo, no Cuanza-Sul, e a Igreja Metodista Unida Maria da Madalena, em Luanda.
Referiu que, no domínio da educação patrimonial, o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente tem procurado empenhar-se em promover o património cultural material e imaterial nacional, móvel e imóvel, através do lema “Conhecer para Preservar”.
Acrescentou que este acto está a ser levado a cabo não só através de actividades laborais e de exercício de cidadania, mas, também, por via da cultura, com a defesa do património nacional incluída sob fim de uma educação para o desenvolvimento endógeno e sustentável.
“Recuperar e relançar o património em lugares como em Massangano, Dondo, Cambambe, Pungo Andongo, Luanda, Benguela, Ambriz, Catumbela, Namibe e tantos outros lugares do nosso país, associado ao fomento da actividade turística e artística são preocupações do Executivo”, assegurou.
Fonte: JA