Politica

João Lourenço revela que Executivo criou 460 mil empregos entre 2018-2022

armandomaquengo
Mai 16, 2022

O presidente do MPLA revelou, no sábado 14 de Maio, na cidade do Huambo, que o Executivo, por si liderado, garantiu a retirada do desemprego, em todo o país, desde 2018 até ao momento, cerca de 460 mil cidadãos, que se encontram, agora, a operar nos mais variados sectores da economia nacional.


João Lourenço, que falava no acto de massas que juntou, no largo adjacente ao Aeroporto Albano Machado, cerca de 100 mil pessoas, entre militantes, amigos e simpatizantes do MPLA, reconheceu que o trabalho é um direito que cabe a todos, mas sublinhou que não é, por si só, a grande solução para fazer face aos principais problemas das famílias.

“É preciso que aqueles que têm trabalho e a ganhar grande ou pequenos salários consigam ter, também, o poder de compra e satisfazer, minimamente, as principais necessidades”, realçou, referindo que é esta a razão que levou o Executivo a tomar medidas que, combinadas, estão a reduzir o custo de vida das populações.

João Lourenço destacou, entre as medidas, a redução do IVA, de 14 por cento para 7 por cento, o aumento do Salário Mínimo Nacional e da Função Pública (aumentando mais aos que menos ganham), bem como a criação da Reserva Estratégica Alimentar.

Referiu que, além de estar preocupado em garantir melhor educação, saúde, condições de habitação, maior oferta de água potável e energia eléctrica para os cidadãos, o Governo também está atento para assegurar maior oferta de emprego para os cidadãos.

Entretanto, disse que, enquanto este quadro não se efectiva, o Estado vai continuar, ainda, a ser o maior empregador, uma situação que ainda vai levar algum tempo: “Estamos a fazer admissões na Função Pública em números consideráveis, particularmente nos sectores sociais da Educação e da Saúde”.

O presidente do MPLA destacou o anúncio das sete mil vagas para a Educação, feito, há dias, pela ministra do sector, Luísa Grilo, salientando que essas admissões vão continuar, sobretudo, na Saúde, onde estimou terem sido admitidos, nos últimos anos, números nunca inferiores a cinco e sete mil profissionais.