Politica

MPLA aborda ganhos dos 20 anos de paz

armandomaquengo
Abr 01, 2022

Angola e a Côte D’ivoire devem partilhar as suas experiências relativas à consolidação da paz e reconciliação nacional, com vista a contribuírem para o bem-estar dos povos de ambos os países.

Esta afirmação é do embaixador da Côte D’ivoire em Angola, Santiéro Jean-Marie Sommet, em declarações à imprensa, no término de uma audiência concedida pela vice-presidente do MPLA, Luísa Damião.

De acordo com o diplomata, Angola celebra os 20 anos desde a conquista da paz e está a passar por um processo de reconciliação nacional, idêntico ao que a Côte D’Ivoire percorreu durante 10 anos.

Referiu que Angola é um país rico em recursos, assim como a Côte D’ivoire, os quais poderiam servir para o reforço das relações bilaterais no âmbito da cooperação sul-sul.

Questionado  sobre o ano eleitoral, o diplomata disse  esperar que todo o trabalho que está a ser levado a cabo pelas autoridades angolanas  contribuam para consolidação da democracia neste país da África Austral.

Na mesma senda, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, recebeu o reverendo Ntoni Zinga com quem abordou questões ligadas aos 20 anos da conquista da paz em Angola, tendo  defendido a necessidade se continuar a consolidar este bem.

Ntoni Zinga referiu que o dois interlocutores trocaram pontos de vista sobre os ganhos alcançados desde o calar das armas, com realce para a redução das confrontações ideológicas.

Para si, os partidos políticos não devem dar primazia às confrontações ideológicas, mas ver que tipo de Angola é que se pretende no futuro.

Questionado sobre a preparação do pleito eleitoral de  Agosto próximo, lamentou o facto de que, até ao momento, ainda se escutarem apelos à população para adesão ao registo oficioso, processo que deveria ser preparado com maior antecedência.

“O registo eleitoral deve começar logo após o anúncio dos resultados finais de um pleito e a tomada de posse do Executivo, ao invés de se trabalhar apenas quando faltam poucos meses do fim do mandato”, defendeu.