Não fui tramado mas sim não houve boa vontade por parte das pessoas: diz Akwa
O ex-internacional angolano e capitão dos Palancas Negras Fabrice Maieco “Akwa” enfrenta uma suspensão imposta pela FIFA, há 12 anos, resultante da queixa do Qatar Sport Clube que alegou não o ter dispensado para representar a Selecção Nacional.
Por: Manuel Sumbo
A multa aplicada ao jogador está avaliada em 260 mil dólares norte-americanos. Enquanto não a saldar, a FIFA mantém a suspensão do angolano de toda a actividade desportiva ligada ao futebol.
Em entrevista ao programa “Momentos da nossa vida” Akwa deixou claro que não foi tramado, mas sim não houve boa vontade por parte de certas pessoas, porque segundo ele, existe várias formas para se resolver esse problema.
Na ocasião, Akwa mostrou ainda o seu descontentamento por nunca falarem do seu filho que joga na Inglaterra num programa dedicado aos atletas angolanos que militam no exterior. “A rádio 5 tem o programa angolanos na diáspora, mas, nunca falaram do meu filho Edy” disse.
Sobre a possibilidade de ver o seu filho representar a selecção nacional, simplesmente afirmou que não deixaria seu filho cometer o mesmo erro que ele cometeu no mundo do futebol. Vale lembrar que Akwa é o trigésimo quinto melhor marcador do mundo na história de seleções, o segundo melhor marcador a nível da áfrica austral.
Akwá representou a selecção angolana de honras em 80 ocasiões e marcou 40 golos, dos quais o do dia 8 de Outubro de 2005, em Kigali, diante do Rwanda. O golo garantiu o apuramento para o Mundial de 2006 que decorreu na Alemanha. Akwá iniciou a carreira profissional em 1992, no Clube Nacional de Benguela. Representou emblemas portugueses Sport Lisboa e Benfica, Alverca e Académica de Coimbra. Além do Qatar SC, jogou igualmente pelo Al-Wakra e Al-Gharafa naquele país do médio oriente e finalizou no Petro de Luanda, em 2008.