Desporto

Nasci em França, um país onde quero continuar a viver – Mbappé

manuelsumbo
Mai 24, 2022

O avançado francês Kylian Mbappé justificou o prolongamento do contrato com o Paris Saint-Germain até 2025 com a vontade de permanecer em França e com as “alterações” no projecto desportivo do clube.

“Nasci em França, um país onde quero continuar a viver, amadurecer e terminar a carreira. Há um lado sentimental”, é desta forma que Mbappé justificou a sua permanência em Paris, admitindo que pretendia transferir-se para o Real Madrid no verão de 2021, mas mudou de decisão “porque o contexto alterou-se”.

Mbappé confidenciou que chegou a consultar Emmanuel Macron, agradecendo os “bons conselhos” do presidente de França: “Ele foi uma das várias pessoas com quem falei. É aqui que vemos que o futebol mudou e desempenha um papel importante na sociedade”.

O avançado, de 23 anos, sustentou que há cerca de um ano estava convencido que a transferência para o Real Madrid “era a melhor solução” para o desenvolvimento da carreira, mas recuou nessa posição, com base em “critérios desportivos e pessoais”.

“O projeto desportivo do PSG sofreu alterações, o clube quer mudar muitas coisas e considerei que a minha história aqui não terminou e que ainda tenho muitos capítulos para escrever”, disse ele que se sagrou campeão francês, mas falhou de novo o sonho de conquistar a Liga dos Campeões, cuja final será disputada entre Real Madrid e Liverpool.

O presidente do PSG congratulou-se com a continuidade do que considerou ser “o melhor jogador do mundo”, considerando tratar-se de “um grande dia” para o clube e um “sinal muito forte” lançado aos principais rivais.

Mbappé chegou ao PSG em 2017, depois de se ter sagrado campeão francês em representação do Mónaco, tendo repetido a proeza em 2018, 2019, 2020 e 2022, já ao serviço da equipa parisiense, pela qual conquistou também a Taça de França em 2018, 2020 e 2021.

O avançado contabiliza 54 internacionalizações e 26 golos pela seleção de França, ao serviço da qual conquistou o Campeonato do Mundo, em 2018, e a Liga das Nações, em 2021.

Lusa