Nato vai reforçar flanco leste com quatro novos grupos de combate
Os grupos juntam-se aos quatro já existentes na Polónia, Letónia, Estónia e Lituânia. Aliança vai enviar mais apoio militar à Ucrânia e confirmou a prorrogação do seu mandato por um ano.
Em conferência de imprensa após a cimeira extraordinária da organização, o secretário-geral da NATO confirmou que o flanco leste da Aliança será reforçado com quatro novos grupos de combate: na Roménia, Eslováquia, Hungria e Bulgária. Cada um dos destes grupos integrará entre 1.000 a 1.500 militares estacionados permanentemente nestes países.
Estes grupos de combate juntam-se aos quatro já existentes na Polónia, Letónia, Estónia e Lituânia.
Reiterando a condenação à invasão russa, Stoltenberg afirmou de igual modo que a Aliança vai enviar mais ajuda à Ucrânia, designadamente nas áreas da cibersegurança e da proteção contra ataques químicos, biológicos e nucleares, mas também a nível militar.
O secretário-geral da NATO diz ainda temer que as acusações russas, de que o Ocidente e a Ucrânia estão a desenvolver armas químicas, sirvam de pretexto para a Rússia utilizar esses meios durante a invasão.
Em relação às palavras de Zelensky, Stoltenberg afirma que as ouviu “cuidadosamente”, e elogiou a “coragem e determinação” dos ucranianos na luta pela “liberdade e pelo futuro”. “Estamos ao lado deles”, acrescentou.
O líder da NATO pediu também à China para “parar de apoiar o esforço de guerra da Rússia”
O secretário-geral da NATO anunciou que o seu mandato na liderança da organização foi prolongado por um ano, passando agora a terminar a 30 de setembro de 2023.
“Enquanto enfrentamos a maior crise securitária desta geração, permanecemos unidos para manter a nossa aliança forte e os nossos povos seguros”, disse Jens Stoltenberg.
Deste modo, o norueguês não irá assumir o cargo de governador do Banco Central do seu país, como estava previsto.
Fonte: CNN