Economia

Novo sistema de navegação orçado em 25 milhões de dólares aumenta segurança no espaço aéreo angolano

manuelsumbo
Mar 23, 2022

O ministro dos Transportes apresentou, esta terça-feira, as linhas mestras do projecto de modernização do sistema de navegação aérea, orçado em 25 milhões de dólares que vai contribuir para a melhorar a segurança do espaço aéreo.

O projecto resulta de um acordo assinado entre o Ministério dos Transportes e a Organização de Aviação Civil Internacional em março do ano passado, com um prazo de implementação de 18 meses.

Em declarações à imprensa, Ricardo Abreu explicou que o projecto sofreu algum atraso devido à pandemia de covid-19, mas “já está em curso”.

O acordo contempla a aquisição de sistemas de vigilância automática, a encomenda e instalação de sistemas de comunicações móveis, de sistemas de comunicação de dados e de ajuda à navegação, e ainda de um simulador de controlo de tráfego aéreo (ATC) para a modernização do Centro de Formação.

Prevê igualmente a formação dos quadros da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA) e a assistência no processo de migração do controlo processual para a vetorização através dos diferentes equipamentos de vigilância.

“Com a implementação destes novos equipamentos, a ENNA — o provedor nacional para os serviços de navegação aérea — e o País adotam na íntegra os objetivos e as estratégias da ICAO relativamente à capacidade e eficiência da navegação aérea internacional”, sublinhou o ministro, durante a apresentação, em Luanda.

O projecto visa, “fundamentalmente, o aumento da segurança no espaço aéreo e da qualidade dos serviços de navegação aérea angolanos, o restabelecimento e a melhoria das comunicações ar/terra e terra/ar, a melhoria das condições de trabalho dos profissionais desta área de atividade, o aumento das competências dos recursos humanos e da confiança dos operadores na utilização do espaço aéreo nacional”, acrescentou.

Ricardo Abreu salientou ainda que o projecto garante a Angola acesso ao melhor e mais moderno equipamento e formação dos quadros em total alinhamento com as melhores práticas internacionais do sector.

Fonte: Lusa