O governante frisou que, neste momento, existem 12 projectos com títulos de exploração, sendo que cinco destes já iniciaram a sua produção e exportação e há 40 projectos com títulos de prospeção.
“Com a entrada em funcionamento dos projectos de exploração tem-se registado um fluxo de produção cujas quantidades justificam a implantação de uma refinaria de ouro de pequeno a médio porte”, realçou.
Diamantino Azevedo salientou que, com vista a dar cumprimento às acções do executivo, o órgão ministerial que dirige orientou a Endiama, através da Geoangol, para “encontrar mecanismos para a implementação deste importante empreendimento, que irá agregar valor ao segmento dos metais preciosos explorados no país”.
A refinaria, prosseguiu o ministro, vai trazer a possibilidade de transformar o metal bruto em solo nacional, cujo material refinado poderá ser usado internamente em vários sectores de economia, como é o caso da área de tecnologia, joalharia, mercado financeiro, entre outros, e/ou exportá-lo”.
“Por outro lado, com a implementação deste projecto, teremos criadas as reais condições para que o ouro produzido localmente tenha um padrão de excelência, seja aceite internacionalmente, podendo com este atingir o grau de pureza aceite nas diversas bolsas de valor, mercados e instituições financeiras”, destacou.
De acordo com o ministro, a refinaria deverá ter um laboratório com profissionais extremamente capacitados e merecer alto investimento em tecnologia, para que o metal a ser refinado tenha uma avaliação o mais apurada possível.
O projecto da refinaria divide-se em três segmentos, nomeadamente refinação, laboratório e contrastaria, prevendo-se que o início de produção aconteça em fevereiro de 2023.
Lusa