Saúde

Projecto de controlo da malária abrange mais de 500 cidadãos

armandomaquengo
Abr 26, 2022

Mais de Quinhentos cidadãos dos municípios do Lucala e Cazengo (Cuanza Norte) beneficiaram de testes rápidos da malária e mosquiteiros, no âmbito de um projecto comunitário de controlo da doença, que está a ser implementado na província, desde Abril de 2021.

O projecto denominado “TCE- Controlo Total de Endemias”, está a ser implementado pela Ong norueguesa Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), com o objectivo de capacitar as comunidades locais sobre os métodos de prevenção da doença.

A informação foi prestada, segunda-feira, à Angop, no município do Lucala pelo líder do projecto, Almeida André Graça, à margem do acto que visou assinalar, na circunscrição, o 25 de Abril – Dia Mundial da Luta Contra a Malária.

O projecto tem duas componentes, sendo uma escolar e outra comunitária.

A componente escolar consiste no treinamento de professores e alunos, enquanto a comunitária treina líderes comunitários, para servirem de agentes da saúde nas comunidades e escolas.

Presentemente, as acções estão focadas nas escolas, o que permitiu o treinamento de 400 alunos e 100 professores de 20 escolas nos municípios do Lucala e Cazengo, que estão a participar na sensibilização das comunidades sobre os métodos de prevenção da malária.

O projecto, com a duração de cinco anos, tem o apoio financeiro da petrolífera ExonMobil. Começou em 2014 na província do Zaire e abrange ainda Uíge e Malanje e  inclui também o controlo do VIH/SIDA e tuberculose.

Exibição de peças teatrais e marcha de sensibilização à população sobre a importância da observância das medidas de prevenção contra a malária, que percorreu algumas artérias da vila do Lucala, marcaram as actividades alusivas a data no município.

Segundo o director municipal  da Saúde, Tito Seme António, a circunscrição registou, durante o primeiro trimestre de 2022, 9 mil 630 casos de malária que resultaram em 99 internamentos e dois óbitos.

As localidades do CTT, Camajilo e Tala-Hady foram as mais afectadas pela doença.