Refinaria do Soyo começa a ser construída em Abril
As obras de construção da refinaria de petróleo no município do Soyo, província do Zaire, iniciam no final do próximo mês, soube a ANGOP de fonte oficial.
O anúncio foi feito quinta-feira, na cidade do Soyo, pelo membro da Comissão Executiva da Sonangol Refinação e Petroquímica, Faustino Conde Pongue.
Em declarações à imprensa, após a apresentação pública do projecto aos membros do Governo Provincial do Zaire, da Administração Municipal do Soyo e da sociedade civil, o alto funcionário da Sonangol reiterou que a refinaria, cuja construção será concluída em 2025, vai processar 100 mil barris de derivados de petróleo por dia.
A infraestrutura será erguida na localidade de Matanga, a cerca de 12 quilómetros a sudoeste da cidade do Soyo, pelo Consórcio “Quantem”.
O referido consórcio integra empresas norte-americanas, designadamente Quanten LLC, TGT INC, Aurum &Sharp e angolana ATIS-Nebest-Angola.
Numa primeira fase, segundo a fonte, as obras deverão envolver um universo de mais de dois mil trabalhadores, na sua maioria jovens a serem recrutados localmente.
Faustino Conde Pongue informou que decorrem diligências para a legalização do terreno onde será implantado o projecto, junto do governo provincial e da administração municipal do Soyo.
“Estamos a negociar um espaço pertencente à Sonangol para a cedência de 712 quilómetros quadrados, onde será erguida a refinaria”, sublinhou.
Orçado em três mil milhões e 500 mil dólares, o empreendimento vai contemplar uma zona residencial para mil empregados, estação de produção e tratamento de água potável e residual, aterro sanitário de resíduos e uma central eléctrica e outras áreas.
Terá também uma unidade de processamento e outra de aprovisionamento do petróleo bruto, área de transportes e instalação de acessórios, bem como um cais para ancorar dois petroleiros com a capacidade de até 100 mil toneladas de petróleo bruto.
O acto público de apresentação do projecto foi assistido pelo governador provincial do Zaire, Pedro Makita Armando Júlia.
Fonte: Angop