Sadio Mané: De vilão a herói
O avançado Sadio Mané foi a principal figura na difícil conquista do Senegal do inédito Campeonato Africano das Nações.
Era o duelo mais aguardado desde que foram conhecidas as selecções que disputariam a final da competição. Uma partida que viria a colocar os dois melhores jogadores africanos da actualidade: Sadio Mané e Mohamed Salah, ambos companheiros no Liverpool.
No tempo regulamentar, logos aos sete minutos, Mané desperdiçou uma grande penalidade que colocaria o Senegal a vencer a partida. O Egipto equilibrou a partida e com lances de perigo protagonizados pelo inevitável Salah.
O jogo terminou sem golos, e a decisão teve que ser feita na cobrança de grandes penalidades. Mané que já tinha falhado um penalti, conseguiu se redimir na última cobrança e foi o autor do golo da vitória, dos senegaleses diante do Egipto, por quatro a dois.
Além do golo marcado, Mané também foi eleito o melhor jogador da competição, o Senegal contou com uma bela actuação do goleiro Mendy, do Chelsea, eleito o melhor guarda-redes do mundo pela Fifa, no ano passado ao defender um penalti.
Mendi ficou também com o troféu do melhor guarda-redes da competição. Uma virada na carreira do atleta de 29 anos, que quase deixou o futebol em 2015, quando se registou como desempregado numa agência na França. Na época, ele defendia clubes de divisões inferiores do futebol francês.
A final deste domingo também serviu como prévia do duelo de março, quando as duas selecções se defrontarem para decidir uma vaga no mundial do Qatar de 2022.