Sociólogo pede rigor aos jornalistas na cobertura eleitoral
O sociólogo angolano Paulo de Carvalho encorajou, sexta-feira, em Luanda, os jornalistas a exercerem com rigor e isenção o seu trabalho durante a cobertura das eleições gerais de 2022.
Ao falar no acto de encerramento da formação sobre estudos de opinião em ambiente eleitoral: métodos e aplicações, reforçou a necessidade do respeito do princípio da ética e deontologia profissional.
Paulo de Carvalho salientou a importância da credibilidade das sondagens eleitorais dos órgãos de comunicação, sublinhando que nem sempre a imprensa cumpre a sua missão de informar com isenção.
Já o presidente da sétima comissão da Assembleia Nacional, Boaventura Cardoso, disse que as sondagens e inquéritos de opinião são instrumentos absolutamente necessários que abarcam vários aspectos da vida económica e social.
Para tal, prosseguiu, a Assembleia Nacional aprovou um conjunto de diplomas da comunicação social, com destaque para a Lei de Imprensa e a subsequente alteração da Lei Orgânica da Entidade Reguladora da Comunicação social (ERCA).
No que diz respeito às sondagens em matéria eleitoral, a lei em pauta refere que as entidades que realizam sondagens e inquéritos de opinião devem depositar os respectivos relatórios junto da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e a ERCA.
A formação, que durou cinco dias, foi promovida pelo Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR).
As eleições gerais, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
Angop