Sonagás retoma enchimento de gás em Cabinda
A unidade de enchimento detida pela Sonagás no Terminal Oceânico de Cabinda, retomou, quinta-feira (05), as operações, depois de 28 dias paralisada devido a trabalhos de manutenção da Planta de Gás da Cabinda Gulf Oil Company, no Campo petrolífero do Malongo, informou o director de distribuição e Transportes da companhia.
António Jorge disse que, enquanto a unidade, com uma capacidade de enchimento de 2,7 mil garrafas dia, ficou paralisada, os fornecimentos a Cabinda foram assegurados por carregamentos de Luanda, por camião e por embarcações especializadas, num volume global de 1200 toneladas de gás butano de acordo com o Jornal de Angola.
“Durante o período em que a unidade de enchimento de gás ficou paralisada, a Sonangol elaborou um plano de contingência que visou manter a regularidade no fornecimento do produto à província, utilizando camiões-cisternas, por via da RDC e barcaças para reforçar a capacidade de enchimento da unidade”, disse António Jorge.
Acrescentou que os trabalhos de manutenção da Planta de Gás no Malongo, tiveram início no dia 1 de Abril e terminaram no dia 28 do mesmo mês, no que considerou ser um período “desafiador”, tendo em conta que o gás butano transportado por barcaças era descarregado na ponte Cais do Porto de Cabinda por intermédio de um equipamento de alta tecnologia, usado pela primeira vez por técnicos da Sonagás.
“Durante o período de intervenção na Planta de Gás no Malongo, foi muito desafiador para nós, porque deu-nos a possibilidade de utilizarmos, pela primeira vez, um modelo de equipamentos de alta tecnologia que permitiu recepcionar o gás butano a partir da ponte cais do porto de Cabinda sem causar danos.”
António Jorge lembrou que, durante o período em que a unidade ficou sem capacidade de enchimento, não faltou gás butano na província, por a Sonagás ter conseguido aprovisionar mais de 2,2 mil toneladas de gás butano, quantidade que, segundo o responsável, foi suficiente para assegurar o abastecimento à população.