Uíge com escassez de combustível
Os gestores das bombas de combustíveis da Sonangol e Pumangol recusaram-se a falar sobre as razões da falta de combustíveis na cidade do Uíge e na vila do Negage, insuficiência que já estimula a subida dos preços nos mercados informais.
De acordo com a reportagem citada pelo jornal de Angola, um funcionário da estação de armazenamento de combustíveis da Sonangol, na cidade do Uíge, disse que a escassez tem a ver com a fraca capacidade do processamento do novo sistema de abastecimento do centro.
“O sistema para abastecer camiões e distribuir nas bombas está muito lento e caso não seja melhorado o mais rápido possível, a situação pode piorar mais”, realçou a fonte.
Enquanto isso, todos os postos de abastecimento de combustível registam a falta do produto. Os poucos que conseguem atraem longas filas de viaturas, motorizadas e de pessoas com recipientes.
Alguns automobilistas, mostraram-se surpreendidos com a escassez de combustível, um cenário distante ao da capital do país.
Um reservatório de gasolina de 20 litros, que antes valia 4.000 kwanzas, está a ser adquirido por 6.000, enquanto a mesma quantidade de gasóleo é vendida entre 4.500 e 5 mil kwanzas, motivando, também, a subida do preço dos transportes públicos e táxis, que passaram para 250 kwanzas, o bilhete de passagem, ao contrário dos anteriores 150, apenas para circulação no interior da cidade do Uíge.